quarta-feira, 25 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
São Felipe Néri: Eu Prefiro o Paraíso - Filme Completo (Dublado) [Parte2/2]
Filipe Néri, em sua juventude, sonhou ser missionário na longínqua Índia. Mas logo descobriu que a sua Índia estava nas ruas e becos da cidade de Roma, onde iniciou sua missão com crianças de rua. Sua alegria e simplicidade quase infantis contagiavam as crianças e também os adultos, motivando-os para o bem com o lema "sejam bons se puderem" e ensinando-os através do canto, da dança e do trabalho a "preferir o paraíso", e a se tornarem pessoas responsáveis.
quarta-feira, 18 de março de 2015
São Felipe Néri - Filme (Eu Prefiro o Paraízo), Completo Dublado [Parte1/2]
Filipe Néri, cognominado O Apóstolo de Roma e O Santo da Alegria (Florença, 22 de julho de 1515 — 26 de maio de 1595), foi um padre e santo católico.
Filho de Francesco e Lucrezia Neri, que faleceu quando Filipe ainda era uma criança, teve duas irmãs menores, Caterina, Elisabetta e um irmão que morreu ainda muito pequeno.
Seu pai, que alternava a profissão liberal com a de notário, tinha grande amizade com os dominicanos, e os frades do Mosteiro de são Marcos seriam os que receberiam Filipe Néri para muitos dos seus ensinamentos religiosos.
Filipe estudou humanidades e aos 16 anos foi enviado a ajudar nos negócios um primo de seu pai em San Germano, próximo de Monte Cassino. Não raro, se retirava para orar numa pequena capela na montanha que pertencia aos beneditinos do Monte Cassino. Aqui definiu sua vocação, e decidiu ir a Roma em 1533. De personalidade muito alegre e brincalhona, ficou conhecido como o Santo da Alegria devido à sua famosa frase: "Longe de mim o pecado e a tristeza!"
sábado, 14 de março de 2015
Santa Maria Goretti - Dublado Filme Completo
"Eis aqui um exemplo de vida!
A história de Santa Maria Goretti é um testemunho que de fé e coragem onde se vê, vividamente, que devemos renunciar ao pecado, mesmo à custa da própria vida!
Esta grade heroína da Fé Católica soube renunciar a si própria, no intuito de agradar Deus, de todas as formas!
Nossas mais profundas reverências a essa Camisa 10 da Seleção Católica!
"É através do exemplo de vida desses expoentes da Nossa Igreja, que podemos acender e melhorar a nossa fé e os nossos conceitos perante o mundo; mundo este de existência tão efêmera; ao qual Deus nos envia para que adquiramos méritos para a eternidade!"
quinta-feira, 5 de março de 2015
domingo, 1 de março de 2015
Filme: Bernadette Soubirous e as Aparições da Virgem Maria, em Lourdes/França
Produzido na França em 1988, o filme relata a vida da vidente de Loudes, Bernadette Soubirous, (interpretada por Sidney Penny) até as aparições de Nossa Senhora. Elogiado pelo Vaticano como "um retrato sensível de uma história muito comovedora, que merece um público mais amplo."
TEXTO PARA LEITURA E REFLEXÃO:
Escutatória
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou". Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Rubem Alves
Reflexão:
AS TRÊS PENEIRAS
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Sócrates, preciso contar-lhe sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Que peneiras?
- A primeira, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE. O que vai me contar gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram também a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates conclui:
- Se passar pelas peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser a estação de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras por que:
Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Sócrates
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