quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DEFICIÊNCIA VISUAL e EDUCAÇÃO

Atendimento ao aluno com baixa visão

"SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO. O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS." (Antoine Saint Exupery)











O trabalho com alunos com baixa visão baseia-se no princípio de estimular a utilização plena do potencial de visão e dos sentidos remanescentes, bem como na superação de dificuldades e conflitos emocionais.


Sugestões para pais, professores que convivem com crianças com baixa visão:

- Ensine a criança e o jovem sobre sua deficiência e sobre o que eles podem ver ou não poder ver bem (muitas crianças não têm consciência disso).
- Os alunos com baixa visão deverão trabalhar olhando para os objetos e para as pessoas (algumas crianças apresentam comportamento de cegos, olham para o vazio. Peça para que “olhe” o objeto ou pessoa em questão).
- Ajude-o a desenvolver comportamentos e habilidades para participar de brincadeiras e recreações junto com os colegas, facilitando o processo de socialização e inclusão.
- Oriente o uso de contraste claro e escuro entre os objetos e seu fundo.
- Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha.
- Lembre-se que o uso prolongado da baixa visão pode causar fadiga.
- Seja realista nas expectativas do desempenho visual do estudante, encorajando-o sempre ao progresso.
- Encoraje a coordenação de movimentos com a visão, principalmente das mãos.
- Oriente o estudante a procurar recursos como o computador pois, ele se cansará menos e aumentará sua independência.· Pense nos estudantes com baixa visão como pessoas que vêem.
- Use as palavras “olhe” e “veja” livremente.
- Esteja ciente da diferença entre nunca ter tido boa visão e tê-la perdido após algum tempo.
- Compreenda que o sentido da visão funciona melhor em conjunto com os outros sentidos.
- Aprenda a ignorar os comentários negativos sobre as pessoas com baixa visão.· Dê-lhe tempo para olhar os livros e revistas, chamando a atenção para os objetos familiares. Peça-lhes para descrever o que vê.
- Torne o “olhar” e “ver” uma situação agradável, sem pressionar.

OBS: Deve-se evitar fazer tudo pela criança com baixa visão para que ela não se canse ou se machuque. Ela deve ser responsável pelas próprias ações.

NÃO ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO
Os recursos não ópticos são aqueles que melhoram a função visual sem o auxílio de lentes ou promovem a melhoria das condições ambientais ou posturais para a realização das tarefas (podem ser efetuados pelo professor). (K.José et al). Os meios para que se consiga esta melhora são:
- Trazer o objeto mais próximo do olho, o que aumenta o tamanho da imagem percebida (ou seja, deixe a criança aproximar o objeto do rosto ou aproximar-se para observar algo, como por exemplo, a lousa ou a TV);
- Aumentar o tamanho do objeto para que ele seja percebido.

CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL IMPRESSO PARA BAIXA VISÃO
- Desenhos sem muitos detalhes (muitos detalhes confundem);
- Uso de maiúsculas;
- Usar o tipo (letra) Arial;
- Tamanho de letra em torno de 20 a 24 (ou seja, ampliada);
- Usar entrelinhas e espaços;
- Cor do papel e tinta (contraste).

FORMAS DE AMPLIAÇÃO
- Fotocopiadora;
- Computador;
- Ampliação à mão: é a mais utilizada e deve seguir requisitos como tamanho, espaços regulares, contraste, clareza e uniformidade dos caracteres.

MATERIAIS
- Lápis 6B e/ou caneta hidrográfica preta;
- Cadernos com pautas ampliadas ou reforçadas;
- Suporte para livros;
- Guia para leitura;
- Luminária com braços ajustáveis.

MAIS SUGESTÕES
Nos CAPES pode ser encontrado o caderno com pauta ampliada (mais larga) para alunos com baixa visão; mas também pode ser confeccionado utilizando o próprio caderno do aluno riscando com uma caneta hidrocor preta uma linha sim, outra não. Como normalmente os cadernos encontrados hoje em dia as linhas são claras, não haverá problema pois, normalmente o aluno não consegue enxergar as linhas mais clara somente as mais escuras e ele poderá escrever no espaço entre elas (no caso utilizando 2 linhas).
Para alguns alunos é necessário um espaço maior entre as linhas; como não encontramos este tipo de caderno no mercado pode-se utilizar caderno de desenho ou encadernar um maço de sulfite, colocando capas (frente/verso) e em seguida traçar as linhas mais espaçadas, como no exemplo abaixo 5 cm, folha por folha (com lápis 6B) de acordo com a necessidade do aluno. As mães costumam colaborar quando orientadas neste sentido.
Caso o aluno apresente além da baixa visão, uma dificuldade motora, pode-se utilizar de letras móveis e letras recortadas em papel para que o aluno cole-as no caderno, formando palavras, ao invés de escrever.

Para evitar o cansaço de estar constantemente com o rosto sobre o caderno, pode-se utilizar um suporte para leitura encontrado em casas que trabalham com artigos para deficientes visuais. Pode ainda ser confeccionado ou ser utilizados livros, como suporte, embaixo do carderno para que este possa ficar mais elevado.


O professor pode ainda confeccionar esta grade para facilitar a escrita do aluno com baixa visão. Pode ser utilizado uma lâmina de radiografia, como na foto, do tamanho da folha do caderno e com a mesma medida das linhas ou ainda em papel cartão com cores que contrastem com o fundo branco da folha do caderno. Para a leitura pode ser confeccionado no mesmo modelo, uma guia para leitura utilizando-se somente uma linha vazada e à medida que o aluno vai lendo a guia vai sendo deslocada para a linha de baixo, o que evita que ele se perca durante a leitura.


O professor também pode se utilizar dos encartes que contém figuras grandes para trabalhar com o aluno com baixa visão para reconhecimento dos produtos e palavras conhecidas bem como com rótulos de embalagens que são utilizados em seu dia-a-dia. A medida que ele vai aprendendo a ver começará a identificar figuras cada vez menores.

O aluno pode recortar o produto que identificou visualmente e nomeá-lo. Posteriormente pode colocar as figuras em ordem alfabética criando um livrinho.

Pode-se ainda trabalhar com jogos pedagógicos.

OBS: O professor deverá identificar o tamanho de letra que a criança consegue enxergar para realizar as atividades, caso contrário não se sentirá motivado a realizar as tarefas. O professor deve estar atento pois este pode ser um dos motivos pela falta de interesse e indisciplina do aluno.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Quaresma de 2015



« Fortalecei os vossos corações » (Tg 5,8)

"Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.[...]"
Papa Francisco

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Vídeo: Anjo de Portugal 1916

Antes das aparições de Nossa Senhora, na Cova da Iria em 1917, Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram, no ano anterior, três visões do anjo de Portugal. 
Veja o que o anjo falou aos pastorinhos. Importantes mensagens e orações ensinadas pelo anjo.

ORAÇÕES ENSINADAS PELO ANJO DE PORTUGAL AOS TRÊS PASTORINHOS


Em 1916, um Anjo apareceu três vezes, a três pastorinhos, em Fátima, Portugal. Sua missão era preparar as crianças para as seis aparições de Nossa Senhora, em 1917, de maio a outubro.
Na primeira aparição, o Anjo ensinou aos pastorinhos a seguinte oração, que devemos rezar muito, pois é uma Oração de Reparação:
“Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam”.    
 Na segunda aparição, o Anjo disse:
“Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo, orações e sacrifícios”.
“De tudo que puderdes, oferecei a Deus um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores”.
“Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar”.
Estas orientações do Anjo, decorrentes da Verdade Revelada por Deus aos homens, contrastam hoje com as heréticas religiões e seitas que prometem eliminar o sofrimento, substituindo-o por bons acontecimentos, mas sem se preocupar como a Vida Eterna.
Infelizmente estas religiões e seitas são vistas com simpatia pelos católicos que preferem não fazer, por ex., como Nossa Senhora, como Santa Teresinha, como Padre Pio, e como todos os outros Santos que se abandonaram à Vontade de Deus.
Muitos preferem continuar no Catolicismo, mas trazendo para ele, a contaminação das idéias heréticas.  
Na terceira aparição, antes de dar a 1ª Comunhão às crianças, o Anjo rezou mais uma Oração de Reparação, e após a comunhão, as crianças a rezaram:
“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculada de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.”
Esta Oração de Reparação deve ser rezada muitas vezes também.
E através dela, podemos aprender que a Hóstia Consagrada que está nos sacrários (muitas vezes manuseada de maneira tão sacrílega!), não é apenas hóstia. É o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo.



Créditos: http://sementesdebem.webnode.com.br/products/ora%C3%A7%C3%B5es%20ensinadas%20pelo%20anjo%20de%20portugal%20aos%20tr%C3%AAs%20pastorinhos1/

Reflexão: A aranha


Hoje quero compartilhar com vocês um texto muito interessante que nos faz refletir em vários sentidos, depende do olhar de cada pessoa. É uma linda história de aventura que nos ensina que nem tudo o que parece pode ser levado para o lado ruim ou que as aparências podem nos surpreender. Então, vamos à história.

Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo.
O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
“Deus Todo-Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!”
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.

O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado :
— “Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha.”

— “Senhor, por favor, com Tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar…”
Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte. Quando passaram em frente da trilha o homem escutou :

— “Vamos, entremos nesta trilha!”
— “Não, não está vendo que tem até teia de aranha?
Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas”.
Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus, como sempre, em sua SABEDORIA e BONDADE infinita, dá a cada Ser, tão só o que é necessário para sua subsistência, e somente espera que tenhamos confiança n’Ele para que Seu Poder, Glória e Proteção se manifestem de forma JUSTA e PERFEITA.

Autor desconhecido

Deus, Pastor dos homens


O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.
Em verdes prados ele me faz repousar.
Conduz-me junto às águas refrescantes,
restaura as forças de minha alma.
Pelos caminhos retos ele me leva,
por amor do seu nome.
Ainda que eu atravesse o vale escuro,
nada temerei, pois estais comigo.
Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
Preparais para mim a mesa
à vista de meus inimigos.
Derramais o perfume sobre minha cabeça,
e transborda minha taça.
A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me 
por todos os dias de minha vida.
E habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Salmo 22

Tipos de coerência


São seis os tipos de coerência: sintática, semântica, temática, pragmática, estilística e genérica. Conhecê-los contribui para a escrita de uma boa redação.


Você já deve saber que alguns elementos são indispensáveis para a construção de um bom texto. Entre esses elementos, está a coerência textual, fator que garante a inteligibilidade das ideias apresentadas em uma redação. Quando falta coerência, aconstrução de sentidos fica seriamente comprometida.
É importante que você saiba que existem tipos de coerência, elementos que colaboram para a construção da coerência global de um texto. São eles:
  • Coerência sintática: está relacionada com a estrutura linguística, como termo de ordem dos elementos, seleção lexical etc., e também à coesão. Quando empregada, eliminamos estruturas ambíguas, bem como o uso inadequado dos conectivos.
  • Coerência semântica: Para que a coerência semântica esteja presente em um texto, é preciso, antes de tudo, que o texto não seja contraditório, mesmo porque a semântica está relacionada com as relações de sentido entre as estruturas. Para detectar uma incoerência, é preciso que se faça uma leitura cuidadosa, ancorada nos processos de analogia e inferência.
  • Coerência temática: Todos os enunciados de um texto precisam ser coerentes e relevantes para o tema, com exceção das inserções explicativas. Os trechos irrelevantes devem ser evitados, impedindo assim o comprometimento da coerência temática.
  • Coerência pragmática: Refere-se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Os textos, orais ou escritos, são exemplos dessas sequências, portanto, devem obedecer às condições para a sua realização. Se o locutor ordena algo a alguém, é contraditório que ele faça, ao mesmo tempo, um pedido. Quando fazemos uma pergunta para alguém, esperamos receber como resposta uma afirmação ou uma negação, jamais uma sequência de fala desconectada daquilo que foi indagado. Quando essas condições são ignoradas, temos como resultado a incoerência pragmática.
  • Coerência estilística: Diz respeito ao emprego de uma variedade de língua adequada, que deve ser mantida do início ao fim de um texto para garantir a coerência estilística. A incoerência estilística não provoca prejuízos para a interpretabilidade de um texto, contudo, a mistura de registros — como o uso concomitante da linguagem coloquial e linguagem formal — deve ser evitada, principalmente nos textos não literários.
  • Coerência genérica: Refere-se à escolha adequada do gênero textual, que deve estar de acordo com o conteúdo do enunciado. Em um anúncio de classificados, a prática social exige que ele tenha como objetivo ofertar algum serviço, bem como vender ou comprar algum produto, e que sua linguagem seja concisa e objetiva, pois essas são as características essenciais do gênero. Uma ruptura com esse padrão, entretanto, é comum nos textos literários, nos quais podemos encontrar um determinado gênero assumindo a forma de outro.
É importante ressaltar que em alguns tipos de texto, especialmente nos textos literários, uma ruptura com os tipos de coerência descritos anteriormente pode acontecer. Nos demais textos, a coerência contribui para a construção de enunciados cuja significação seja aceitável, ajudando na compreensão do leitor ou do interlocutor. Todavia, a coerência depende de outros aspectos, como o conhecimento linguístico de quem acessa o conteúdo, a situacionalidade, a informatividade, a intertextualidade e a intencionalidade.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Dinâmicas para os primeiros dias de aula


Dinâmicas - (primeiros dias de aula)

Vamos nos preparar para receber as crianças na escola? Aqui tem algumas sugestôes de dinâmicas de grupo para os primeiros dias de aula, retirado de outros blogs.

Dinâmica do Nome

Objetivo: Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.

Desenvolvimento: Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.
Variação: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo, após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.


Dinâmica: Recreio com cores

Objetivo: Interação entre os colegas Preparação: A docente prepara cartões coloridos de acordo com o número de alunos. Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.

Desenvolvimento: Propõe um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo." A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores.


Dinâmica: do 1, 2, 3

Objetivo: Quebra-gelo na volta às aulas

Procedimentos: 1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil. 2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente. 3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar. 4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha". A situação fica bem divertida.


Dinâmica: O presente

Objetivo: Adaptação dos alunos na volta às aulas.
Preparação: Os alunos devem sentar-se em círculo. Cada um vai passar o presente para quem acha que corresponde às qualidades ditas. A professora deve preparar uma caixa bonita de presente, sem contar aos alunos, o que tem dentro. O presente é composto de balas que serão distribuídas para todos os alunos da classe.

Desenvolvimento: 1- Geralmente o professor inicia a brincadeira, passando para um (a) aluno(a), dizendo:- Este presente está abençoado! Passe-o para a pessoa que você acha mais BONITA. 2- Parabéns! Pena que sua BELEZA não fará que o presente permaneça com você. Passe-o para quem você acha mais ALEGRE no momento. 3- Parabéns! Pena que o presente ainda não ficará com você. Você está demais! Mesmo assim, passe o presente para quem você acha mais CHIC. 4- Você está com a bola toda, menos com o presente. Passe-o para a pessoa mais INTELIGENTE. 5- Como você é inteligente! Logo deve saber que o presente ainda não é seu. Passe-o para quem você acha mais EXTROVERTIDO(A). 6- O que será que tem aí dentro? Pena que você ainda não vai saber! Passe-o para quem você acha mais VAIDOSO (A). 7- Vaidade não é qualidade, nem defeito. Você ainda não foi eleito. O presente não é seu, talvez será de quem você ache mais TÍMIDO (A). Entregue o presente para ele (a). 8- Poderia ser seu, se não houvesse entre nós uma pessoa mais DEDICADA a tudo que faz. Dê o presente a ela 9- Você é muito dedicada, porém saberá reconhecer que há uma pessoa SIMPLES e HONESTA nesta sala. Entregue o presente a ela. 10- Com tanta HONESTIDADE, você saberá reconhecer que todos queriam o presente. Portanto, você não vai querê-lo só para você. Abra-o e distribua a TODOS OS COLEGAS.


Dinâmica: Pense bem

Objetivos: Não fazer com os outros aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco; mostrar que, às vezes, exigimos coisas de outras pessoas que nem mesmo nós somos capazes ou gostaríamos de fazer.

Desenvolvimento: Em círculo cada pessoa irá receber um papel e escrever seu nome. Misturar todos e pegar aleatoriamente (não pode ser o próprio). Escrever o que gostaria que a pessoa, a qual está o nome em cima, fizesse no centro do círculo. Na hora em que a pessoa ler o que escreveu, o animador avisa que é a pessoa mesmo que escreveu que irá fazer...


Dinâmica do Amor

Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.

Procedimento: Para início de ano ler o texto ou contar a história do "Coração partido":- Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito, pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho."

Desenvolvimento: Após contar o texto distribuir um recorte de coração (sulfite rosa dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra.

Bom trabalho!!!

Retirado do blog. glaucerossi@terra.com.br


O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

OBJETIVOS: Exercício de integração do grupo, Podendo no
entanto, ser utilizada em grupos já conhecidos, objetivando o lazer e
a descontração.

MATERIAL: Tiras de papel e lápis para cada participante.


PROCESSO: Orientar para que todos fiquem sentados em círculo.

Distribuir papeletas e lápis para cada participante.

“Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que gostaria
que o vizinho da direita fizesse. Pode ser qualquer coisa : imitar alguém,
cantar uma música, imitar um animal, etc.”

“Você deve escrever o seu nome”

Recolher todas as papeletas, dar o mote: “Aquilo que você não
quer para si, não deve desejar para os outros... portanto, o que você
escreveu na sua papeleta, quem vai executar é você”!

Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído.

Retirado do Blog: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2394467413439363942#editor/target=post;postID=5826997149733946075

Mensagem para motivar em Reunião de Professores


Aceite-me como eu sou!


Uma história real.
Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: 
- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo.
- Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também!
Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.
Nossa! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa!
- Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema?
A mãe concordando com o marido reforçou:
Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.
Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.
Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo.
Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam:
"O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO
E UMA PERNA!"
Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.
Esta noite, antes de dormir, façamos uma prece a Deus, para que nos dê as forças que precisamos para aceitar, sem restrições, as pessoas como elas são, mesmo que diferentes de nós.
Peçamos a Deus para nos dar paciência.
Deus responderá:
Paciência é um subproduto das tribulações; ela não é dada, é aprendida.
Deus nos dá bênçãos; felicidade depende de nós.
Não peçamos a Deus para nos livrar da dor.
Sofrer, as vezes, nos leva para longe do mundo e nos aproxima de Deus.
Peçamos a Deus para nos ajudar a AMAR os outros, como Ele nos ama.
Deus nos dirá: ... Ahhhh, finalmente, vocês entenderam a idéia...
Deus te abençoa.
"Para o mundo você pode ser uma pessoa, mas, para uma pessoa você pode ser o mundo."

A vida




"O correr da vida embrulha tudo. A vida é 

assim: esquenta e esfria, aperta e daí 

afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que

 ela quer da gente é coragem."


João Guimarães Rosa.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Educar


"Educar pressupõe boas condições de trabalho e conhecimentos, habilidades e práticas próprias de um profissional formado."

Educação em debate


"A escola é a estrutura estável de quem vive numa família instável"

A Revista Nova Escola perguntou para o sociólogo francês, professor de Sociologia na Escola Norma Superior de Lyon, na França, sobre quais políticas públicas diferenciadas  deveriam ser criadas para escolas em ambientes vulneráveis, nos quais muitas crianças não têm acesso ao capital cultural, e o mesmo respondeu que mais investimentos em estruturas deveriam ser feitos, como: bons professores, bons equipamentos, boa equipe pedagógica. Assim, será possível oferecer aos estudantes, na escola, auxílios que alguns podem não ter fora dela. Por exemplo, dar oportunidades a crianças pobres de fazer uma viagem escolar, dar-lhes acesso a livros, oficinas e cursos de arte e música. A escola é a estrutura estável de quem vive numa família instável. Ela precisa trabalhar junto com os pais para facilitar a harmonização entre esses dois ambientes.

Fonte: Revista Nova Escola, dezembro de 2014/ janeiro de 2015, p. 16

Aparições de Nossa Senhora de Lourdes

 
«Abriu-se o Templo de Deus no céu» (Ap. 11, 19); o véu da fé rasgou-se e deixou-nos passar, a fim de vermos o céu, o que se passa lá em cima, a sua glória e perene juventude, a sua força e o seu poder. Isto é Lourdes: a porta do céu que se entreabre.                                                                     

 Quando a ciência médica e cirúrgica pensava ter atingido o zênite de progresso, a Virgem Santíssima valia àqueles que os médicos desenganavam. Quando a ciência racionalista se ria do sobrenatural e tinha como infantis os Vaticanistas que aceitavam a palavra infalível do «ultrapassado» Pontífice, que a 8 de dezembro de 1854 definira solenemente a Imaculada Conceição, a muralha do sobrenatural deu passagem a Maria e ela apareceu no Sul da França a uma menina do campo, e disse-lhe também: 

«Sou a Imaculada Conceição».




De 11 de fevereiro a 10 de julho, a bem-aventurada Virgem Imaculada dignou-se transmitir uma missão durante 18 aparições:
Santa Bernadette Soubirous


 1ª aparição - 11 de fevereiro. Na manhã dessa quinta-feira, as duas irmãs Bernadette e Antonieta, e uma amiga Joana Abadie, procuravam lenha junto à gruta de Massabielle, nas margens do rio Gave. As duas pequenas saltam sem dificuldade um regato. Bernadette descalça-se para meter os pés na água e passar ao outro lado.                                                                                        Entretanto - escreve ela - «vi numa cavidade do rochedo uma moita, uma só, que se agitava como se houvesse muito vento. Quase ao mesmo tempo saiu do interior da gruta uma nuvem dourada, e logo a seguir uma Senhora nova e bela, bela mais que todas as criaturas, como eu nunca tinha visto nenhuma. Veio pôr-se à entrada da concavidade, por cima do tufo de mato.                        Logo olhou para mim, sorriu-me e fez-me sinal para que me aproximasse, como o faria minha mãe. Tinha-me passado o medo, mas parecia-me que não sabia onde estava. Esfreguei os olhos, fechei-os, tornei-os a abrir; mas a Senhora estava lá sempre, continuando a sorrir e fazendo-me compreender que eu não estava enganada.                                                                                      Sem saber o que fazia, tomei o terço e ajoelhei-me. A Senhora aprovou com um sinal de cabeça e passou para os seus dedos um rosário que trazia no braço direito. Quando quis começar a rezar e erguer a mão à testa, o meu braço ficou imóvel, como que paralisado. Só depois de a Senhora fazer o sinal da cruz é que eu o pude fazer também. A Senhora deixavame rezar sozinha. Ela apenas passava as contas pelos dedos, sem falar. Só no fim de cada mistério dizia comigo: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.     Quando acabou a reza, a Senhora voltou a entrar do interior do rochedo e a nuvem de ouro desapareceu com Ela».                              A quem lhe perguntava como era a Senhora, Bernadette fazia esta descrição: «Tem as feições duma donzela de 16 ou 17 anos. Um vestido branco cingido com faixa azul até aos pés. Traz na cabeça véu igualmente branco, que mal deixa ver os cabelos, caindo-lhe pelas costas. Vem descalça, mas as últimas dobras do vestido encobrem-lhe um pouco os pés. Na ponta de cada um sobressai uma rosa dourada. Do braço direito pende um rosário de contas brancas encadeadas em ouro, brilhante como as duas rosas dos pés».                                                                                                    «Abriu-se o Templo de Deus no céu» (Ap. 11, 19); o véu da fé rasgou-se e deixou-nos passar, a fim de vermos o céu, o que se passa lá em cima, a sua glória e perene juventude, a sua força e o seu poder. Isto é Lourdes: a porta do céu que se entreabre. Quando a ciência médica e cirúrgica pensava ter atingido o zênite de progresso, a Virgem Santíssima valia àqueles que os médicos desenganavam. Quando a ciência racionalista se ria do sobrenatural e tinha como infantis os Vaticanistas que aceitavam a palavra infalível do «ultrapassado» Pontífice, que a 8 de dezembro de 1854 definira solenemente a Imaculada Conceição, a muralha do sobrenatural deu passagem a Maria e ela apareceu no Sul da França a uma menina do campo, e disse-lhe também: «Sou a Imaculada Conceição». 
 2ª aparição - 14 de fevereiro. Tudo, mais ou menos, como na primeira. Temendo que fosse alguma alma do outro mundo, como lhe tinham dito, Bernadette asperge o penedo com água benta.    «Ela não se zanga» diz a pequena com satisfação.                      «Pelo contrário, sorri para todos nós». Nestas duas primeiras aparições, Nossa Senhora nada disse, além de rezar os Glórias dos mistérios.
3ª aparição - 18 de fevereiro. A celestial aparição pergunta delicadamente à menina: «Queres fazer-me o favor de vir aqui durante 15 dias?» - «Assim o prometo» - respondi. «Também eu prometo fazer-te feliz, não neste, mas no outro mundo». 
4ª aparição - 19 de fevereiro. Enquanto a vidente rezava, uma multidão de vozes sinistras, que pareciam sair das cavernas da terra, cruzaram-se e entrechocaram-se, como os clamores duma multidão em desordem. Uma dessas vozes, que dominava as outras, gritava em tom estridente, raivoso, para a pastorinha: Foge! Foge daqui! Nossa Senhora ergueu a cabeça, franziu ligeiramente a fronte e logo aquelas vozes fugiram em debandada.
5ª aparição - 20 de fevereiro. Nossa Senhora ensinou pacientemente, palavra por palavra, uma oração só para Bernadette, que ela devia repetir todos os dias.                                                   
6ª aparição - 21 de fevereiro. «A Senhora - escreve a vidente - desviou durante um instante de mim o seu olhar, que alongou por cima da minha cabeça. Quando voltou a fixá-lo em mim, perguntei-lhe o que é que a entristecia e Ela respondeu-me: «Reza pelos pecadores, pelo mundo tão revolto.»                                                  
7ª aparição - 23 de fevereiro. A Vidente, caminhando de joelhos e beijando o chão, vai do lugar onde se encontrava até à gruta. Nossa Senhora comunica-lhe um segredo que a ninguém podia revelar.                                            
8ª aparição - 24 de fevereiro. A Santíssima Virgem disse estas palavras: «Reza a Deus pelos pecadores! Penitência! Penitência! Penitência! Beija a terra em penitência pela conversão dos pecadores!»                                                                                        
9ª aparição - 25 de fevereiro «A Senhora disse-me: «Vai beber à fonte e lavar-te nela.» Não vendo ali fonte alguma, eu ia ao rio Gave beber. Ela disse-me que não era ali. Fez-me sinal com o dedo mostrando-me o sítio da fonte. Para lá me dirigi. Vi apenas um pouco de lama. Meti a mão e não pude apanhar água. Escavei e saiu água mais suja. Tirei-a três vezes. À quarta já pude beber». Era a água milagrosa que tantos prodígios tem realizado. Nossa Senhora mandou-lhe ainda fazer esta penitência pelos pecadores: «Come daquela erva que ali está!» Quando troçavam da pequena por tão estranha ordem, respondia: - «Mas vocês também não comem salada!?»                                                                                          
10ª e 11ª aparições - 27 e 28 de fevereiro. Na primeira destas visitas, a Virgem Imaculada tornou a mandar beijar o chão em penitência pelos pecadores; na segunda sorriu e não respondeu quando a Vidente lhe perguntou o nome.                                        
12ª aparição - 1º de março. A Aparição manda a Bernadette rezar o terço pelas suas contas e não pelas duma companheira, Paulina Sans, que lhe tinha pedido para usar as suas.                                 
13ª aparição - 2 de março. A Virgem pede: «Vai dizer aos sacerdotes que tragam o povo aqui em procissão e que me construam uma capela.»                                                                  
14ª aparição - 3 de março. A Senhora não aparece à hora habitual, mas sim ao entradecer e deu explicação. «Não me viste esta manhã porque havia pessoas que desejavam examinar o que fazias enquanto eu estava presente. Mas elas eram indignas. Tinham passado a noite na gruta, profanando-a.»                                 
15ª aparição - 4 de março. No segundo mistério do primeiro terço, Bernadette começa a ver Nossa Senhora. Acabou esse terço e rezou outros dois, refletindo ora alegria, ora tristeza. Durante esta quinzena, Nossa Senhora comunicou à menina três segredos e uma oração com esta ordem: «Proíbo-te de dizer isto, seja a quem for.»   16ª aparição - 25 de março. Na manhã da festa da Anunciação dirigiu-se para a gruta a privilegiada menina. «Peguei no terço - escreve ela - Enquanto rezava, assaltava-me teimosamente o desejo de lhe pedir que dissesse o seu nome. Receava, porém, ser importuna com uma pergunta que já tinha ficado sem resposta mais de uma vez... Num impulso, que não me foi possível conter, as palavras saíram me boca... - Senhora, quereis ter a bondade de me dizer quem sois? A única resposta foi uma saudação de cabeça, acompanhada dum sorriso. Nova tentativa, seguida de idêntica resposta. A terceira vez que lhe perguntei, tomou um ar grave e humilde. Em seguida, juntou as mãos, ergueu-as... olhou para o céu... depois separando lentamente as mãos e inclinando-as para mim, deixando tremer um pouco voz, disse-me: «Eu sou a Imaculada Conceição.»                                                                      
17ª aparição - 7 de abril. Nossa Senhora nada disse, mas verificou-se nesta aparição o chamado milagre da vela. A vela benta, que Bernadette segurava, escorregou-lhe pela mão atingindo-lhe os dedos. - Meu Deus, ela queima-se! - gritam várias pessoas. - Deixem-na estar! ordena o Dr. Dozous. Bernadette não se queimou. 
18ª aparição - 16 de julho. Como é festa de Nossa Senhora do Carmo, a Vidente assiste à missa e comunga na igreja. À tarde sente que Deus a chama para a gruta, mas não pode aproximar-se devido à sebe, e aos soldados que, por malvada ordem do governo, cercam o recinto. A menina contempla a Senhora, de além do rio e da sebe. «Não via o rio, nem as tábuas - explicará ela mais tarde. Parecia-me que entre mim e a Senhora, não havia mais distância que nas outras vezes. Só a via a Ela. Nunca a vi tão bela» Foi o último adeus da Senhora até ao céu. Desde 1858 até hoje, contínuas multidões se têm reunido em Lourdes, às vezes presididas por papas ou seus legados, e muito mais freqüentemente por bispos e cardeais. Os milagres de curas são estudados com todo o rigor e só reconhecidos quando de todo certos. Mais numerosas são as curas de almas, embora mais difíceis de contar. Como vimos, Nossa Senhora pediu a Bernadette que se dirigisse aos sacerdotes e lhes dissesse que levantassem uma capela no lugar das aparições. - «Uma capela!», comentou um sacerdote a quem foi comunicado o pedido. «Tens tu dinheiro para erguê-la?» - «Não tenho», disse com muita naturalidade a Vidente. - "Pois nós também não. Diz a essa Senhora que to dê". Maria Imaculada deu mais que dinheiro. Abriu-se o céu, choveram e continuam a chover ainda agora os seus tesouros. «O dedo de Deus» está em Lourdes há mais de cem anos. Quanto ao caráter sobrenatural das Aparições, indicamos alguns pensamentos que deveriam ser cotejados com os fatos decorridos: Bernadette estava de perfeita boa fé ao relatar as manifestações recebidas, e, sendo a menos nervosa das meninas, não foi vítima de exaltação entusiasta. O caráter sobrenatural deduz-se da atitude que prudentemente assumiu a hierarquia da Igreja: o pároco, o bispo e tantos outros prelados e mesmo os vários Papas. E tenha-se presente que o estudo dos pretenso milagres se faz em Lourdes por uma comissão médica que trabalha com máxima seriedade. Qual é a mensagem que se depreende das 18 aparições de Lourdes? «O elemento principal - responde Laurentin, grande teólogo da Virgem - é a manifestação de Maria na sua Imaculada Conceição... O resto é função deste primeiro elemento e pode também resumir-se numa palavra: em contraste com a Virgem sem mancha, o pecado... Mas, inimiga do pecado, Ela é também amiga dos pecadores, não enquanto estão ligados às suas faltas ou se gloriam delas, mas enquanto se vêem esmagados pelo sofrimentos físicos e morais, conseqüência do pecado. Reduzida à sua expressão mais simples, poderíamos sintetizar desta forma a mensagem de Lourdes: A Virgem sem pecado, que vem socorrer os pecadores. E para isso propõe três meios: a fonte de águas vivas, oração, a penitência».

 Texto extraído e adaptado de: Leite, José (Org.). Santos de cada dia. 3.ed. Vol. I. Braga: Editorial A.O., 1993. p.206-210.