segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

AUTISMO INFANTIL E A ESCOLA



Nesse mês de janeiro de 2015 saiu na revista Nova Escola uma matéria sobre o autismo infantil que é uma questão muito importante para todos, especialmente para familiares e professores que lidam diretamente com essas crianças. Sempre quis compreender melhor esse universo do autismo e essa matéria ajudou-me muito. Vale a pena repassar essas informações.
O autismo é uma síndrome que afeta o desenvolvimento em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento. Dentro das Desordens do Espectro Autista (DEA), a síndrome pode se manisfestar de forma leve a severa e, normalmente, as alterações comportamentais já podem ser notadas nos primeiros anos de vida (até os 3).
Os professores podem ficar atentos às mudanças comportamentais, como comprometimento na interação social e na comunicação, além de interesses restritos e repetitivos. Mas não é responsabilidade da escola fazer o diagnóstico. Se o professor observar esses comportamentos, deve falar com a coordenação pedagógica e com a família para encaminhar a criança para avaliações profissionais, com exames genéticos, neurológicos, psicológicos, pedagógicos, fonoaudiólogos, entre outros. Cabe à escola incluí-la da melhor maneira possível. A Lei nº 12 764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, assegura à criança o direito à Educação em todos os níveis de ensino. Mas garantir esse direito não é tarefa simples, pois faltam profissionais habilitados, o número de alunos em sala de aula é grande, e ainda não há muitos conhecimentos consolidados sobre o tema. O que existe são bons exemplos de práticas pedagógicas que funcionam em determinados contextos e podem ajudar o professor a refletir sobre o processo de inclusão.
Cada criança com autismo tem particularidades e é muito importante investigar ao máximo o o que funciona com cada uma. É um processo complexo, com base na experimentação de muitos erros e acertos. Portanto, não existe uma receita.

Créditos: Revista Nova Escola - Mês de dezembro 2014/janeiro 2015, p. 72,73 e 74

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